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sábado, maio 24, 2003 |
O FormigueiroCom muita dificuldade, as formiguinhas conseguiram acabar a construção do formigueiro. Ele estava sendo construído por causa do inverno, que vinha chegando. Depois de vários meses, de suor e muitas adversidades, o formigueiro finalmente estava pronto. Um lindo formigueiro, aliás. Uma verdadeira obra de arte. Eu observei a construção desse formigueiro todos esses dias. Observei a dificuldade e a luta que as formigas tiveram para construir aquele formigueiro. Achava que todo aquele processo de construção do formigueiro fôra fantástico. Eu admirava muito aquelas formigas. Por todo seu trabalho conjunto, toda sua força de vontade, todo seu sentido de cooperação. Certo dia, sem querer, voltando pra casa, pisei no formigueiro. Pisei naquele formigueiro que as pobres formigas tinham demorado meses pra fazer. Naquele formigueiro que fôra construído com extrema dificuldade e trabalho pelas formigas. Acabei com todo o esforço de meses das formigas. Acabei com aquilo tudo. Sem querer. Então o que elas fizeram? Tornaram a construir o formigueiro novamente, parecendo nem se importar com o que acontecera. Apenas tornaram a construir o formigueiro, como que instintivamente. E antes mesmo do inverno chegar, conseguiram terminar a construção do novo formigueiro. ... Muitas vezes, na vida, algumas coisas feitas com muito sacrifício são destruídas num piscar de olhos, assim, como no caso desse formigueiro. A virtude está em aprender a aceitar isso e concentrar-se de novo no seu objetivo destruído. E não perder tempo reclamando de tudo e de todos. A vida é assim. Construindo e reconstruindo.
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sexta-feira, maio 23, 2003 |
Espírito NatalinoSabe, é curioso que só exista o tal do espírito natalino nos dias 24 e 25 de dezembro. No resto do ano as pessoas podem se xingar, se amaldiçoar e tal. Mas no natal não! É tipo como uma trégua. Tudo em nome do espírito natalino. Ah, o espírito natalino!
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quinta-feira, maio 08, 2003 |
Meu Diário
Escrevi isso no meu diário ontem: Querido diário,
Não vou poder mais escrever em você. Semana passada eu comecei um blog diarinho. E, como você sabe, é muito mais fácil digitar do que escrever. O que posso fazer? É tudo culpa da REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA. Espero que você não fique com ciúmes.
Beijo, EU.Milagrosamente, hoje de manhã, apareceu isso escrito no diário: Querido EX-DONO DE MIM, Pega essa revolução tecnológica e ENFIA NO CU.
Cordialmente, SEU QUERIDO DIÁRIO.... Acho que ele não gostou muito
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Meu Diarinho NuM é U BiXiNhO MaIs FoFuXu du MunDU? Hihihihihi.Hihihi. HoJi FoI uM diA SuPerSuPerSuPer LekaU!!! eU xoGuEi fuTbol cuNs MeuXs aMiGuiNHuS, mAlHei Um PokInHo pa fiCar ForTiNhu (hihihihi) i dps eu fui nU ciNeMa vEr um fIlmInho iraduuuuuuuuuu!!! ExE fOi mEu DiA. AmAnhA tEm MaiX!!! Bjuuuusss!!!
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terça-feira, maio 06, 2003 |
Suicídio Coletivo
Querido Diário, Eu fundei uma seita. Uma seita meio maluca aí. De acordo com os preceitos da minha seita, uma nave vai passaria aqui na Terra na passagem do ano 1999 para o 2000, e levaria para o paraíso todos aqueles que se suicidassem no exato momento dessa passagem. Daí uns manés aí resolveram entrar pra minha seita. No tão esperado dia, eles se suicidaram. - ELES? É, eles. - E VOCÊ? Eu não, ora. E eu lá sou otário de me suicidar? Querido diário, fui responsável pelo suicídio de dezenas de pessoas. Como sou perverso.
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segunda-feira, maio 05, 2003 |
Querido diário, Eu e meus amigos tivemos uma idéia genial. Resolvemos quebrar o telefone do elevador do prédio. Afinal, aquela porra não servia pra nada! Totalmente inútil. Só servia pra passar trotes pro porteiro, hehehe. Então. Entramos no elevador e fomos logo cumprir o nosso objetivo: quebrar o telefone do elevador. Serviço feito, chegara a hora de voltar pra casa. Tudo bem, hora de sair do elevador. Hum... Por que esta porta não está abrindo, hein Leo? Abre, porra! Querido diário, ficamos presos no elevador. Bom, e agora, como a gente sai daqui? Boa Leo, isso mesmo! Vamos usar o telefone! O telef... TELEFONE? QUE TELEFONE? Nós quebramos o telefone! Querido diário, nós somos umas antas.
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domingo, maio 04, 2003 |
Pomba da Paz
Era uma caminhada de celebração à paz. Todos estavam indignados com os últimos acontecimentos no bairro. Assaltos, sequestros, mortes, eram coisas que viraram cotidiano dos moradores daquela redondeza. No final da passeata, soltaram a pomba branca da paz. - E VIVA A PAZ! VIVA A PAZ! VIVA! A multidão toda abriu um sorriso. Foi um momento mágico. Todos ali presentes estavam inebriados de felicidade, e tinham a certeza de que, dali pra frente, tudo seria diferente. O sentimento de paz triunfaria. Todos acompanhavam felizes o vôo da pomba da paz, quando, de repente, ouviu-se um som estranho. Um "PLOFT". Em seguida, um grito: - Pomba escrota! Me acertou um cocô bem no meio da cara! Nesse momento, José, o atingido (ou premiado), saca sua arma e dá três tiros na pomba. Ela cai no chão desfalecida. Os sorrisos rapidamente se esvaem dos rostos da multidão. Apenas ouve-se um grito: - FILHO DA PUTA! PEGA ELE! A multidão toda cerca José e o cobre de porrada. E, assim, acabou a passeata da paz.
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