Escolha do novo PapaEntão.
O Papa morreu, o mundo já se comoveu, chorou, porém é chegada a hora de se escolher o seu sucessor.
Segundo a tradição da Igreja Católica, ele será escolhido da seguinte maneira: 119 cardeais, de várias nacionalidades e com menos de 80 anos, escreverão o nome daquele que julgam ser o mais apto para assumir o cargo em cédulas secretas. Em seguida, os votos serão contabilizados e as cédulas queimadas, produzindo uma fumaça cinza. Para ser eleito, um candidato ao Papado deverá receber mais de dois terços dos votos. Caso isto não ocorra após 30 votações, o processo será encerrado com uma vitória por maioria simples. O processo de votação - chamado de Conclave - é finalizado quando um cardeal declara Habemus Papam! (Temos um Papa!) no balcão do Vaticano.
Um processo bastante chato e enfadonho, certo?
Na minha opinião, um representante legítimo de Deus na Terra não deveria ser escolhido dessa maneira - tão política, tão burocrática. Deveria, sim, PROVAR - da maneira mais espetacular possível - que é digno de exercer uma função de tão alta responsabilidade.
Eis o processo que eu julgo ser o mais correto, e que acredito que deveria ser implantado o mais rapidamente possível:- Primeiramente, todo o complexo processo de votação pelos cardeais seria substituído por uma cruz. Sim, uma cruz. Ao invés de ficarem no bem-bom apenas esperando o resultado da votação, os candidatos à Papa deveriam agir, carregando uma cruz de 50KG nas costas, desde Jerusalém até o Vaticano.
- Em seguida, os candidatos SOBREVIVENTES deveriam tentar chegar até a Basílica de São Pedro caminhando sobre um tapete de espinhos - sem a cruz, é claro, senão seria muito difícil.
- Caso dois ou mais candidatos a Papa conseguissem completar as duas etapas - o que seria muito provável, dada a facildade das tarefas - entraria em campo o processo final de escolha: os candidatos seriam jogados numa ARENA, completamente fechada, e se degladiariam até que apenas UM saísse vivo e vencedor.
Os candidatos a Papa se degladiariam até a morte.Tal evento seria trasmitido para o mundo inteiro, mas apenas para quem pudesse pagar por ele, através dos pay-per-views. Isso se daria devido a falta de compreensão dos pobres, seres ignorantes e sem cultura, que poderiam julgar mal o processo, não entendendo sua magnitude. Talvez o achassem severo e brutal demais - assim como o boxe, luta de elite apenas compreendida pelos ricos. Chocados, talvez debandassem para o evangelismo e, com isso, o catolicismo poderia entrar em crise.
Ou poderiam querer imitar, sei lá. Pobre é fogo.
- Ao final de todas essas provações, o candidato remanescente teria provado que realmente MERECE ser o Papa. Seria respeitado e venerado pelo mundo todo, inclusive pelos pobres que, mesmo alijados de acompanhar o processo, acreditariam no que os ricos dissessem.
O Papa é o representante de Deus na Terra, porra.
Não deve ser escolhido numa mera votação entre cardeais e, sim, deve ser
O FODÃO HIGHLANDER X-MEN da parada.